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A cafeína reduz a dor e promove a recuperação

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O café é um produto consumido por milhões de pessoas no mundo todo e apreciado pelos seus efeitos e sabor característico. No entanto, como funciona o seu principal componente, a cafeína?
A cafeína reduz a dor e promove a recuperação
Última atualização: 25 junho, 2019

A cafeína é um composto do grupo dos alcaloides encontrados no café, no guaraná e, em menor escala, no chá, embora ela também possa ser comprada como suplemento em forma de comprimidos. Por ter características psicoativas e estimular o sistema nervoso central, a cafeína reduz a dor.

Vamos apresentar outras das suas propriedades a seguir!

Antes de nos aprofundarmos nas suas características, vale a pena destacar que a cafeína também é encontrada nos refrigerantes à base de cola e nas bebidas energéticas comerciais, que estão tão na moda hoje em dia.

Tanto nestes quanto em outros produtos que a contêm, sabemos que o seu principal benefício está relacionado à eliminação da sensação de sono.

Benefícios globais da cafeína

Esta substância tem grandes benefícios, mas devemos controlar seu consumo. Algumas pessoas sentem mais os seus efeitos do que outras, devido ao nível de sensibilidade ao composto. Vamos ver algumas de suas qualidades:

  • Por ser um estimulante, ajuda a combater a fadiga física e mental; assim, permite passar o dia em pleno desempenho.
  • Alguns especialistas falam sobre os seus efeitos no crescimento do cabelo, principalmente nas pessoas com folículos enfraquecidos.
  • Alivia estados depressivos, pois estimula neurotransmissores como, por exemplo, a dopamina ou a serotonina.
  • Pode melhorar a memória e evitar o esquecimento temporário.
  • Melhora a desintoxicação do fígado, um grande fator nos processos digestivos.
  • De acordo com estudos, uma quantidade entre 20 a 30 gramas de café pode reduzir o risco de mortalidade causado por vários problemas de saúde.
  • Acelera a queima de gordura no corpo; graças a isso, diminui as taxas de obesidade.
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Benefícios para a prática esportiva

A substância em questão é usada não apenas pelos benefícios comuns para o usuário médio; ela também é altamente valorizada nos processos de suplementação esportiva. O principal exemplo disso é o seu uso como pré-treino, para ajudar o atleta para enfrentar uma sessão intensa de exercícios.

No entanto, foi descoberto há relativamente pouco tempo que ela é benéfica para outros processos ligados à dor músculo-óssea ou à recuperação dessas estruturas. Ambas as questões são de extrema importância para um desempenho ideal.

Com relação ao produto com cafeína mais consumido, o café, ele conta com uma quantidade de minerais, tais como o potássio ou o magnésio, muito favoráveis para o organismo.

Além disso, também fornece vitaminas como a B2 e a B5. A cafeína e estas substâncias interagem umas com as outras e assim aceleram os processos orgânicos.

A cafeína reduz a dor e acelera a recuperação muscular

Por que a cafeína reduz a dor muscular? É possível que ela bloqueie os receptores de adenosina nos neurônios. Desta forma, ela intervém na percepção da dor por parte do cérebro humano. Ou seja, tem efeitos antinociceptivos.

Este é um efeito muito importante para enfrentar um treino após outras sessões que tenham causado danos neuromusculares. Esse mecanismo é mais eficiente se usado para a ativação do corpo antes do exercício.

No entanto, se o nosso objetivo for o de reduzir a dor logo após um treino, o ideal é tomá-la assim que ele terminar. Dessa forma, os efeitos analgésicos serão aplicados para podermos fazer outras atividades sem desconforto.

Além disso, devemos considerar que, se a sessão de treinamento ocorrer no final do dia, não é recomendável tomar café nesses horários, pois ele geralmente causa insônia. Recomenda-se não efetuar a ingestão de estimulantes, refeições abundantes ou treinos de intensidade média-alta antes de dormir.

Nem tudo é positivo na cafeína

Embora tenhamos mencionado muitas consequências positivas desse elemento, devemos ter cuidado com o uso descontrolado da cafeína. Exemplos como insônia ou cãibras musculares podem acontecer diante de um consumo não-responsável. Até mesmo a ativação excessiva ou a interação com medicamentos pode ser perigosa.

Outro problema do consumo da cafeína é o equilíbrio entre os neurotransmissores cerebrais. Cada pessoa é única e, portanto, o consumo deve ser adaptado às suas características genéticas; em alguns casos, é até mesmo aconselhável eliminar a ingestão de estimulantes.

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Precisamos aprofundar o progresso científico

Não há um grande número de estudos controlados, randomizados e que evitem o efeito placebo, ou seja, estudos que garantam a existência dos efeitos analgésicos e de recuperação da cafeína.

No entanto, já existem algumas evidências e está ficando cada vez mais claro que a possibilidade desses efeitos é alta. Podemos perfeitamente incluir os produtos com cafeína na nossa dieta com esse objetivo.

Seu mecanismo principal sempre foi e sempre será a ativação nervosa. Isso significa que ela contribui para permitir continuar com o nosso dia ou nos ajudar a ficar acordados quando dormimos mal na noite anterior.

Consumo de cafeína para reduzir a dor

De acordo com a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos, a quantidade máxima diária recomendada de cafeína é estimada em 300 miligramas. Não é conveniente exceder essa quantidade; caso contrário, o consumidor corre o risco de sofrer com problemas ou efeitos colaterais.

Finalmente, devemos lembrar que sempre que se trata da questão dos estimulantes, o usuário deve definir diretrizes de controle para essa substância.

Se elas não forem respeitadas, poderão surgir problemas de dependência e suas correspondentes consequências internas e externas. Assim, o ideal é aproveitar este ótimo suplemento, mas com bom senso.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


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Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.