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Posso treinar doente ou melhor esperar uma recuperação completa?

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Todo atleta que se preze já teve que suspender o treino ou a atividade física programada devido a uma doença e não ficou feliz com a situação; por isso é bom saber em quais casos podemos continuar com o plano previsto e em quais casos é obrigatório manter o repouso
Posso treinar doente ou melhor esperar uma recuperação completa?
Última atualização: 18 janeiro, 2019

Esse tipo de dúvida é frequente quando quadros virais ou gripes aparecem. Há muitos atletas que prefeririam treinar doente para não ter que parar os treinos por nenhum motivo, mas esse é um desejo que nem sempre pode ser atendido. Então, posso treinar se estiver doente?

Algumas patologias, como os resfriados, por exemplo, têm uma duração de cerca de 10 dias. Nesses casos, fazer um exercício de maneira prudente não vai fazer nenhuma diferença substancial. Além disso, o exercício pode até ter um efeito atenuante, fazendo com que o doente se sinta melhor naquele momento.

Na prática, interromper a atividade física por causa da doença pode gerar o resultado oposto. Algumas pessoas ficam deprimidas se não conseguem treinar quando tinham planejado. Isso pode até mesmo enfraquecer ainda mais o sistema imunológico, levando a complicações adicionais.

Treinar doente ou não, esse é o dilema

Com sintomas leves, tais como espirros, congestão nasal e tosse, o exercício não deveria causar grandes problemas; contanto que ele seja feito com uma intensidade moderada.

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Uma intensidade leve vai fazer o corpo sinta que ele está, através do suor, eliminando parte daquilo que está afetando-o, sem que isso implique um esforço excessivo para os músculos ou articulações. Ou seja, esse não é o momento para correr uma maratona nem tentar aumentar o nível de esforço.

Além disso, ao treinar nestas condições, devemos estar muito mais atentos à hidratação. Tomar muitos líquidos – principalmente água e bebidas energéticas – vai permitir recuperar mais rapidamente os eletrólitos que são perdidos através da transpiração. Os antigripais e algumas bebidas quentes também são recomendados.

Porém, em casos de dor óssea aguda, mal-estar estomacal, vômito ou fraqueza muscular ou ainda complicações maiores, é obrigatório fazer repouso total. Estes são sinais de que as coisas não estão indo muito bem no organismo e que você deve necessariamente descansar.

Treinar doente e com febre: sim ou não?

Esta é outra pergunta frequente entre atletas e amantes da atividade física. Posso treinar com quadros febris? Por maior que seja a vontade que se tenha de não perder o ritmo, quando a temperatura do corpo excede os 38 graus, o exercício não é uma boa ideia. 

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A febre é a resposta natural do corpo para combater vírus, infecções e a presença de qualquer elemento estranho. Seu aparecimento não é apenas um sinal de que você deve descansar enquanto ela estiver presente, mas também de que você deve procurar marcar uma consulta com seu médico.

E, é claro, não se esqueça de tomar medidas para reduzir a temperatura corporal o mais rapidamente possível.

A maior parte da energia deve estar concentrada em ajudar o corpo no processo de combater as doenças e na recuperação. É por isso que não é conveniente forçar o corpo, adicionando um esforço extra para fazer uma atividade física que, nestas condições, é desnecessária.

É possível que os exercícios físicos às vezes também causem um maior estresse, outro fator que dificulta e até mesmo retarda o funcionamento do sistema imunológico.

Quando você está doente e a febre aparece, o melhor é descansar. Além disso, deve-se evitar que o termômetro marque temperaturas muito altas.

Antes de falar com o médico de confiança, colocar compressas de água morna na cabeça pode servir como um paliativo temporário. Em casos extremos, um banho frio pode representar a melhor solução.

Qual a melhor opção de exercício para treinar doente

Se não quisermos suspender os exercícios, o mais aconselhável é fazer treinos de intensidade moderada. Atividades tais como andar de bicicleta, correr ou caminhar são recomendadas. Estas são práticas que também são muito úteis para melhorar o funcionamento dos pulmões e a função cardiovascular.

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Toda atividade física deve começar a ser feita de forma calma e progressiva; sempre deixando que o próprio corpo determine se ele pode ir adiante e, eventualmente, até mesmo aumentar a intensidade.

Em qualquer caso, quando se está doente, é recomendável fazer treinos que não excedam os 30 minutos de duração. Meia hora de exercícios é tempo suficiente para obter benefícios sem exigir muito do organismo.

No caso dos esportes que são praticados ao ar livre, é necessário levar em conta os riscos de enfrentar episódios que poderiam ser contraproducentes; tais como chuvas ou ainda temperaturas extremas.

Como se vestir?

As roupas devem ser de tecidos térmicos e respiráveis; devem permitir expelir o suor sem problemas. Ou seja, que sempre mantenham o corpo seco e, ao mesmo tempo, protegido.

Durante o inverno e até mesmo em alguns dias da primavera ou do outono, é necessário cobrir a garganta. Mas, se as temperaturas forem muito baixas, a boca e as narinas também devem ser protegidas.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.