Efeitos da maconha no corpo e seu impacto nos esportes
Os efeitos da maconha no corpo geralmente são um tópico de debate entre políticos, médicos e a sociedade em geral. A questão do consumo de cannabis está em constante debate, uma vez que ela é uma das drogas mais consumidas no mundo.
Pouco a pouco, a cannabis e a sua influência nas pessoas e na vida social estão se tornando mais visíveis e deixando assim de ser um tabu. Mas e como fica a sua relação com o esporte e quem o pratica?
Efeitos da maconha no corpo e seu impacto nos esportes
A questão dos efeitos da maconha no corpo é objeto de controvérsias e de pesquisas científicas. Não se trata mais de considerar a cannabis apenas como a causa do fenômeno hippie e de alterações de personalidade. Precisamos saber também como ela pode afetar o desempenho esportivo.
Quais são os efeitos da maconha no corpo?
- A reação de cada organismo ao consumir a maconha é diferente. Cada corpo vai responder de acordo com o impacto recebido; os depoimentos de alguns atletas mostram que o uso da cannabis não afeta a todos da mesma maneira.
- Os efeitos dependem muito do momento, bem como da variedade de cannabis consumida. Existem espécies que têm maior teor de THC, que é o canabinoide que produz os efeitos mais visíveis.
- A quantidade consumida é um fator determinante dos efeitos da maconha no corpo. Se as quantidades forem pequenas, então é possível sentir uma sensação de relaxamento e redução da dor.
- Muitos atletas afirmam que conseguem ter uma melhor concentração e se sentem mais relaxados quando consomem maconha antes ou depois de seus treinos. Porém, se as doses forem altas, o efeito é o oposto ao esperado; é possível até mesmo chegar ao pânico e à psicose.
- O efeito mais conhecido (e geralmente o mais procurado pelos consumidores) é a euforia. Ou seja, a pessoa se sente feliz e, por alguns minutos, esquece de seus problemas. Porém, há casos em que há ansiedade e até mesmo alucinações.
- Para todos os que praticantes de atividades físicas, é preciso lembrar que a frequência cardíaca, que em estado normal geralmente fica entre 70 e 80 batimentos por minuto, pode aumentar em torno de 20 a 50 batimentos após o consumo da maconha. Há casos em que a frequência cardíaca pode até mesmo chegar a dobrar.
Um aparelho pode nos ajudar a conhecer a nossa frequência cardíaca.
Relaxamento e falta de concentração
- O organismo relaxa. O cérebro e os músculos relaxam e perdem a tensão necessária, por exemplo, para os atletas. Porém, algumas pessoas acham que este efeito da maconha no corpo é bom para o esporte e permite um melhor desempenho.
- Outro efeito da maconha no corpo do atleta é a alteração da percepção. Os canabinoides causam um impacto no sistema nervoso central e, portanto, podem afetar o processamento de informações sensoriais.
- As habilidades psicomotoras se tornam mais lentas. Muitos atletas afirmaram que ficam menos precisos nas suas ações tendo a maconha no corpo.
- Aumento do apetite quando o efeito da maconha passa. Este é um impacto reconhecido por todo mundo; a pessoa sente mais fome do que o normal, o que leva, portanto, a comer em excesso. Este efeito não é bom para ninguém, mas é especialmente prejudicial para os atletas.
- Vicia. E esse é um efeito escravizador; se consumida com frequência, seu impacto é cumulativo. Assim, o corpo não tem tempo para se recuperar entre cada dose e os efeitos negativos se agravam cada vez mais. As consequências podem ser muito negativas, sobretudo para atletas.
- Existem usos medicinais para a maconha. Já foi comprovado que ela é útil para doenças neurodegenerativas e também por causa de seus efeitos anti-inflamatórios e analgésicos. Além disso, algumas pessoas reconhecem que, graças à maconha, voltaram a praticar atividade física.
Conhecer os efeitos da maconha no corpo é fundamental para poder decidir pelo seu consumo ou não. Há, além disso, um fato que pode ser relevante: se o consumo for frequente e prolongado, os efeitos sobre a saúde e no desempenho esportivo vão ser inevitavelmente negativos.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.