Conselhos para dormir melhor depois dos 40
O fato de acordar no meio da noite e ter dificuldade para dormir profundamente é algo que prejudica nossa saúde pouco a pouco. Na idade adulta, as preocupações diárias podem ser suficientes para a insônia aparecer. Com ou sem preocupações, essas dicas de como dormir melhor depois dos 40 serão muito úteis.
Você sofre de insônia?
Com o tempo, o corpo precisa de cada vez menos horas de sono. Antes de completar um ano, um bebê dorme até 16 horas por dia. Ao chegar aos 5, seu corpo e seu ânimo estarão saudáveis com 10 horas de bom descanso. Na idade adulta, o tempo adquire outro significado e estar na cama sem poder dormir às vezes é uma perda de tempo.
As pessoas com insônia resistem várias horas na cama com a esperança de voltar a dormir. Dia após dia, acordam de madrugada com os pensamentos mais preocupantes, ridículos ou impossíveis.
Considera-se que as mulheres sofrem mais de insônia. As mudanças hormonais a partir dos 40 anos afetam o descanso. Muitas vezes estamos falando de mulheres com triplas jornadas de trabalho: o trabalho assalariado, a casa e os filhos. Outro fator seria a proximidade da menopausa.
Razões e consequências da insônia nos adultos
De acordo com Matthew Walker, responsável pelo Centro de Ciência do Sono Humano da Universidade da Califórnia, em Berkeley, o declínio no sono profundo ocorre a partir dos 30 anos. Esse sono profundo tem metade da duração aos 50 anos que na adolescência.
O psiquiatra Michael Vitiello, que estuda a Ciência do Comportamento na Universidade de Washington, observou que as mulheres encontram mais inconvenientes ao voltar a dormir à noite. De todos os modos, o problema afeta ambos os sexos.
Existem até 100 tipos de distúrbios do sono. Estima-se que metade da população já sofreu em algum momento uma situação de insônia.
Antonio Culebras decidiu aumentar a conscientização sobre a importância do sono e do descanso noturno, e organizou na Espanha o ‘Dia Mundial do Sono’.
Culebras diz que “15 minutos deveriam ser suficientes para dormir”. Desta forma, a quantidade de sono deve ser entre sete e nove horas; também é recomendado dormir com uma temperatura que não seja superior a 19 graus.
Como dormir melhor depois dos 40
Começar uma terapia é o conselho número um em todas as classificações de como melhorar o sono noturno. Muitas vezes a insônia pode estar associada à ansiedade. Nas terapias, pode-se falar diretamente dos pensamentos problemáticos que aparecem à noite.
O Yoga e as técnicas de respiração são fundamentais para dormir melhor depois dos 40. Também melhoram o sono os exercícios chamados mindfulness, que incluem sessões de concentração e meditação. Essas práticas ajudam a acalmar a mente e libertá-la de pensamentos negativos.
Controlar as ondas de calor da pré-menopausa é outra forma de melhorar o descanso das mulheres. É o que diz Shalini Manchanda, encarregado do programa de Medicina do Sono no Instituto de Saúde da Universidade de Indiana. Os calores ou ondas de calor produzem, nesses casos, um sono instável.
Um distúrbio do sono que muitas pessoas sofrem sem perceber é a apneia do sono. Neste caso, os homens são os mais afetados. Na apneia do sono, você para de respirar por alguns segundos enquanto dorme; de manhã, a sensação é a de não ter dormido nada.
Como último conselho para dormir melhor depois dos 40 anos, vale a pena mencionar a prática regular de esportes. Preferencialmente pela manhã, é a atividade esportiva moderada que melhor prepara o corpo para um descanso merecido.
Alguns hábitos saudáveis, como deitar sem fome, evitar discussões, desligar o telefone e as redes sociais, são outras formas inteligentes de garantir um sono profundo por mais tempo.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Helfrich, R. F., Mander, B. A., Jagust, W. J., Knight, R. T., & Walker, M. P. (2018). Old Brains Come Uncoupled in Sleep: Slow Wave-Spindle Synchrony, Brain Atrophy, and Forgetting. Neuron. http://doi.org/10.1016/j.neuron.2017.11.020
- Vitiello, M. V., Larsen, L. H., & Moe, K. E. (2004). Age-related sleep change: Gender and estrogen effects on the subjective-objective sleep quality relationships of healthy, noncomplaining older men and women. Journal of Psychosomatic Research. http://doi.org/10.1016/S0022-3999(04)00023-6
- Culebras, A. (2005). Sleep and neuromuscular disorders. Neurologic Clinics. http://doi.org/10.1016/j.ncl.2005.08.004
- Bodkin, C. L., & Manchanda, S. (2011). Office evaluation of the “tired” or “sleepy” patient. Seminars in Neurology. http://doi.org/10.1055/s-0031-1271311
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.