O que determina a força: fatores musculares e nervosos
O que determina a força? Ela é determinada por fatores musculares e nervosos combinados, e que aos poucos nos permitem a avançar. Uma boa medida é o peso máximo que uma pessoa consegue levantar para fazer uma repetição, um dado muito importante para o planejamento dos treinos.
O que determina a força: fatores musculares
Na geração da força, são os músculos que têm o papel principal, de maneira individual ou em grupos. O tamanho do músculo é um dos fatores que interferem para sabermos o que determina a força. Esse volume, ligado ao tamanho das fibras musculares, ajudará a gerar mais força.
As fibras
A quantidade e o desenvolvimento das fibras é outro fator muscular que ajuda a aumentar a força. Elas influenciam na velocidade com a qual um movimento é executado.
As fibras rápidas contribuem para gerar mais força diante de um movimento rápido; as lentas atuam caso existam movimentos menos velozes. No entanto, quando um movimento é rápido mas há poucas fibras que o impulsionam, ou se elas não forem ativadas corretamente, a força diminui.
As articulações também influenciam
Na geração de força, a posição das articulações também influencia. Dependendo do ângulo, o músculo pode ter um grau de alongamento que favoreça a ativação das pontes de miosina e actina.
Também pode haver tração sobre o osso que, em um determinado ponto, permitirá gerar uma maior quantidade de força. Por exemplo, se formos levantar um peso de cinco quilos, a força que devemos gerar depende da posição em que o colocamos.
O comprimento dos músculos
O comprimento do músculo também influencia bastante. Quando ele se estende 20% além do seu diâmetro em repouso, é produzida a tensão máxima. Isto é conseguido graças à ação da miosina sobre a actina.
No entanto, quanto maior o alongamento, menor o efeito que ambas as proteínas têm e, dessa forma, a capacidade de produzir força também diminui.
O que determina a força: fatores nervosos
Além dos fatores musculares, o recrutamento das unidades motoras é essencial para atingir a força necessária em relação ao esforço a ser realizado.
Os motoneurônios menores e os menos rápidos são os primeiros a serem ativados quando levantamos uma carga não muito pesada. Essas fibras lentas, conhecidas como tipo 1, requerem uma menor estimulação.
Por outro lado, o que também acontece é que, quando o peso aumenta e mais força é necessária, as fibras rápidas também são ativadas. A frequência de estimulação que elas precisam é maior.
Como evitar a fadiga das fibras
A fim de evitar a fadiga no treino de força, as fibras não são todas ativadas ao mesmo tempo. Elas fazem isso no momento em que o esforço máximo é necessário. De fato, algumas delas podem permanecer completamente em repouso enquanto outras geram a força, e depois elas trocam de função.
Da mesma forma, é possível conseguir que cada unidade motora ativada gere uma maior tensão, aumentando a força. Para isso, basta aumentar a frequência de descarga produzida por esse nervo motor.
A coordenação dos movimentos ou coordenação intermuscular está ligada à interação dos músculos agonistas e antagonistas. Os primeiros são aqueles que se contraem para iniciar o movimento; enquanto os segundos são aqueles que se estendem e se alongam para permiti-lo.
Fusos Musculares
Eles são os receptores sensoriais que estão dentro do músculo e que detectam as mudanças no comprimento do músculo a fim de transmitir as informações ao sistema nervoso. Sua função é a de relaxar o músculo antagonista com o objetivo de obter uma maior eficiência no movimento de contração.
O reflexo e a elasticidade
Quando um músculo se estende antes de ser contraído, a força aumenta. Isto é o que se conhece como a soma do reflexo miotático e da elasticidade muscular.
No primeiro, uma extensão repentina seguida por uma contração imediata faz com que as fibras do fuso muscular se estendam e estimulem a contração. Isso aumenta a força.
Por outro lado, ao falar sobre a elasticidade muscular, estamos nos referindo à capacidade do músculo para recuperar a extensão original inicial após o alongamento. Esse alongamento traz uma energia ao músculo que, ao ser contraído, alcança mais força, desde que o movimento seja breve.
Fatores a serem considerados
Além de tudo o que foi mencionado, é necessário levar em consideração algumas variáveis relacionadas a esses fatores musculares; como a temperatura muscular, por exemplo.
O aquecimento antes de uma contração melhora os resultados; da mesma forma, um músculo fatigado torna uma contração efetiva mais difícil, além de gerar menos força.
Em última análise, a nutrição é essencial para obter melhores resultados. Um músculo que não recebe as proteínas, vitaminas, minerais e carboidratos necessários, dificilmente terá um bom rendimento.
Finalmente, em relação aos melhores horários para o exercício, eles seriam entre as 10:00 da manhã e o meio-dia e entre as 7:00 e as 10:00 da noite.
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- La fuerza y el sistema muscular. Extraído de: http://www.paidotribo.com/pdfs/490/490.0.pdf
- Antonio J. de Paz Díaz. Generalidades en el entrenamiento de la fuerza. Extraído de: https://www.rfebs.es/wp-content/uploads/GENERALIDADES-DEL-ENTRENAMIENTO-DE-LA-FUERZA.pdf
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