Florence Griffith, a mulher mais rápida do mundo
Os recordes de 100 e 200 metros no atletismo foram quebrados há mais de 30 anos, ambos pela mesma atleta: Florence Griffith. Ninguém foi capaz de superá-la. Neste artigo, falaremos sobre a mulher mais rápida do mundo.
A curta vida de Florence Griffith
Nascida em Los Angeles em 1959, ela era conhecida como Flo-Jo. Sua vida foi tão rápida quanto sua velocidade nas corridas, já que ela morreu com apenas 38 anos de idade. A seguir, queremos prestar uma homenagem a quem ainda é a mulher mais rápida do planeta.
Vinda de uma família de baixa renda, desde criança começou a competir nas corridas da escola e superou colegas de classe mais velhos. Embora tivesse muito potencial, teve que sair da escola para trabalhar e ajudar em casa.
Tudo mudou quando Bob Kersee a conheceu e disse que ela tinha potencial para ser uma velocista a nível internacional. Então, ela conseguiu uma bolsa para a UCLA e começou a treinar diariamente. Os resultados não demoraram a chegar e ela venceu vários campeonatos universitários.
Sua estréia em uma competição fora dos Estados Unidos foi o Campeonato Mundial de 1983 em Helsinque, no qual ela terminou em quarto lugar na prova de 200 metros.
Um ano depois, ela participou dos Jogos Olímpicos Los Angeles 1984, no qual conquistou a medalha de prata. Após a competição, casou-se com o atleta Al Joyner, campeão olímpico de salto triplo e cunhado de Bob Kersee.
Temporariamente, Florence se afastou dos treinos, mas logo voltou a se preparar para o que seria sua melhor e última edição dos Jogos Olímpicos: Seul, 1988. Antes disso, ela havia ganhado o ouro na prova 4 x 100 e uma medalha de prata na prova dos 200 metros no Campeonato Mundial de 1987 em Roma.
Florence Griffith e suas marcas imbatíveis
Nas provas de Indianapolis em 1988, que classificavam para os Jogos Olímpicos daquele ano, Florence Griffith estabeleceu um novo recorde nos 100 metros: 10,49 segundos. Seu recorde foi muito superior ao anterior, alcançado por Evelyn Ashfornd, de 10,76 segundos. Até agora, ninguém foi capaz de batê-lo.
Os Jogos Olímpicos Seul 1988 marcaram um antes e um depois na vida da atleta e também na história das corridas. Seu desempenho foi realmente impressionante, digno de destaque.
Ela não apenas conquistou três medalhas de ouro (100 metros, 200 metros e 4 x 100 metros) e uma prata (4 x 400 metros), mas também bateu outra marca nos 200 metros: 21,34 segundos. Nenhuma atleta feminina foi capaz de correr mais rápido que Florence.
Aos 29 anos, e no auge de sua carreira, Griffith anunciou sua aposentadoria das pistas após os Jogos Olímpicos. Por ser uma pessoa mais que midiática, ela se dedicou à publicidade, criou uma linha de roupas e até uma boneca chamada Flo-Jo.
A morte prematura de Griffith
Embora nunca tenha sido comprovado, havia rumores de que Florence Griffith havia usado drogas para melhorar seu desempenho e obter suas marcas impossíveis para a época (e até para hoje).
Dizia-se também que o corpo hipermusculoso da atleta se devia ao consumo de determinadas substâncias, porque sua musculatura havia aumentado em um período de tempo muito curto.
Também pareceu estranho ela se retirar das provas profissionais logo após anunciarem que os exames antidoping seriam realizados aleatoriamente fora da competição a partir da temporada seguinte aos Jogos.
A isso é acrescentado o fato de que a família alegou que a atleta sofria de convulsões desde 1990. Talvez isso possa explicar porque sua morte tenha sido tão precoce.
Ela morreu em setembro de 1998, aos 38 anos, dormindo em sua casa em Mission Viejo. A autópsia indicou que Florence Griffith tinha uma anormalidade cerebral e que seu organismo apresentava doses mínimas de medicamentos comuns, como um anti-histamínico e um analgésico.
Florence Griffith é lembrada por sua imagem: sempre com muita maquiagem, roupas marcantes e unhas muito compridas pintadas em cores diferentes. E claro, ela também é lembrada por ser, até agora, a mulher mais rápida do mundo.
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- Siles, R. Mujeres del deporte que asombraron al mundo. La razón. Febrero 2019. http://www.la-razon.com/index.php?_url=/marcas/historicas-mujeres-deporte_0_3102289757.html
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