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Frank Williams, uma vida dedicada à Fórmula 1

3 minutos
É impossível falar de Fórmula 1 sem notar Frank Williams, que primeiro vimos como protagonista a bordo de um carro e, mais tarde, como ‘dono’ de sua própria escuderia.
Frank Williams, uma vida dedicada à Fórmula 1
Última atualização: 08 janeiro, 2019

Todos os fãs da Fórmula 1 conhecem Frank Williams, este homem de setenta e tantos anos que anda em uma cadeira de rodas e sempre é filmado pelas câmeras na garagem da Williams.

Porém, o que talvez nem todo mundo saiba é que a vida dele é uma das mais interessantes do paddock. Assim, continue lendo para conhecer a sua intensa e trágica biografia.

A vida de Frank Williams sempre foi marcada pela tragédia -foi abandonado pelos pais ao nascer- e momentos difíceis têm estado presentes continuamente tanto na sua vida profissional quanto na pessoal.

Apesar disso, Williams nunca jogou a toalha nem deixou de lutar pelo seu sonho; sendo assim um grande exemplo de coragem, empenho e valentia.

Frank Williams, melhor chefe de equipe do que piloto

Frank Williams começou sua carreira como piloto na Fórmula 1 no ano de 1961. Seis anos mais tarde, em 1967, após a obtenção de resultados modestos, ele decide deixar seu papel como piloto para se concentrar no de chefe de equipe.

É a partir daí que ele desenvolve todo o seu potencial e mostra o seu talento. Depois de participar do projeto de vários carros, ele consegue fundar a sua própria equipe no ano de 1977.

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Depois de 40 anos como parte do grid da Fórmula 1, Williams já sofreu grandes altos e baixos. Atualmente, tem uma das equipes que ocupam a zona intermediária do grid e que lutam pelos pontos. Apesar disso, os números desta escuderia são incríveis:

  • 689 Grandes Prêmios
  • 9 campeonatos de construtores
  • 7 campeonatos de pilotos
  • 114 vitórias
  • 128 poles position
  • 302 pódios

Juntamente com esses números, vale a pena incluir o nome de grandes pilotos que fizeram parte da equipe: Ayrton Senna, Nelson Piquet, Nigel Mansell e Alain Prost.

8 de março de 1986, um acidente muda a sua vida

Se há uma data importante na vida de Frank Williams, é 08 de março de 1986. Depois de passar um dia inteiro no circuito francês de Paul Ricard fazendo alguns testes para a sua equipe Williams, ele sofreu um grave acidente que o deixou confinado a uma cadeira de rodas para o resto da sua vida.

O acidente ocorreu nas imediações do circuito, visto que Williams tinha acabado de sair dele. Ele estava em um carro e estava acompanhado por um jornalista que estava fazendo a cobertura do dia. Embora ambos usassem o cinto de segurança, Frank Williams sofreu uma grave paralisia.

Porém, no final dessa mesma temporada, Frank Williams voltou aos circuitos e conseguiu continuar exercendo o trabalho de chefe de equipe de dentro dos circuitos.

Embora sua mobilidade tenha sido reduzida como resultado da paralisia, Williams continuou como chefe de equipe da sua escuderia e viajou por todos os circuitos do campeonato mundial. Um grande exemplo de superação e luta para muitas pessoas.

A morte de Ayrton Senna, outro golpe

No dia 1 de maio de 1994, ocorreu a trágica morte de Ayrton Senna. Naquele momento, o brasileiro era piloto da Williams e esse foi um duro golpe para a equipe.

Além disso, durante a investigação do acidente, a corte italiana decidiu indiciar os membros da equipe por homicídio culposo. Mais tarde, todos os membros foram absolvidos porque não foi possível provar que eles eram os verdadeiros responsáveis pelo trágico acontecimento.

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Aposentadoria dos circuitos

Durante a pré-temporada de 2012, Frank Williams tornou pública sua aposentadoria da Fórmula 1. Com a idade de 70 anos e após uma vida inteira dedicada à Fórmula 1, Williams considerou que era hora de se afastar dela.

Assim como em qualquer empresa familiar -embora na Fórmula 1 isso não seja muito comum- Frank Williams deu lugar a seus descendentes, mais especificamente para a sua filha Claire.

Assim, desde a temporada de 2012, Claire Williams é a diretora da equipe e uma das mulheres mais poderosas da Fórmula 1. Porém, seu pai continua a trabalhar para a Williams à distância. Alguém acreditava que ele iria se aposentar de vez da Fórmula 1?


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