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Fraturas por estresse na tíbia: sintomas e tratamentos

3 minutos
Se formos praticar esportes de alto impacto, devemos ter cuidado porque eles podem levar a fraturas por estresse ou sobrecarga.
Fraturas por estresse na tíbia: sintomas e tratamentos
Última atualização: 29 janeiro, 2021

As fraturas por estresse ou sobrecarga são pequenas rachaduras que aparecem nos ossos, especialmente aqueles que suportam o peso do corpo. Neste artigo, vamos falar sobre as fraturas desse tipo que ocorrem na tíbia, o osso medial dos nossos membros inferiores.

Causas e sintomas das fraturas por estresse

As fraturas por estresse geralmente aparecem devido à carga esportiva excessiva. Ou seja, por causa do uso prolongado e repetitivo, o osso sofre impactos até que, assim como acontece com as paredes, começam a aparecer pequenas rachaduras.

Portanto, esta será uma patologia mais frequente em esportes de alto impacto, tais como basquete ou atletismo.

Ela também pode surgir por causa de um aumento repentino na carga esportiva. Se não estivermos acostumados a um determinado exercício e de repente quisermos fazê-lo muitas vezes e com um peso considerável, as estruturas não estarão prontas para suportar o peso e uma das consequências pode ser a fratura por estresse.

Em segundo lugar, as fraturas por estresse também podem aparecer devido à falta de nutrientes. Se o osso não tiver acesso a todos os recursos dos quais ele precisa, ele poderá se enfraquecer e ficar mais propenso a sofrer uma patologia. Doenças como osteoporose e a falta de cálcio também nos predispõem a problemas.

Em terceiro lugar, precisamos cuidar das nossas bases de sustentação: os pés. Saber se temos pé chato ou arcos muito altos e procurar uma solução é algo que vai reduzir o risco de sofrer lesões. Também será de vital importância usar calçados adequados ao praticar esportes.

Finalmente, vale a pena destacar que, se já tivermos sofrido fraturas por sobrecarga anteriormente, teremos mais chances de sofrer com elas novamente no futuro.

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Sintomas

Nos estágios iniciais de uma fratura por estresse, vamos notar apenas um leve desconforto na área da canela que desaparecerá ao descansar.

Então, essa dor localizada irá mais além, e poderemos começar a perceber que estamos com a área inflamada: inchada, vermelha e quente. Também podemos começar a sentir dor à noite, e a área afetada ficará muito sensível ao toque ou aos choques.

O fato de não haver mais sintomas leva a um dos problemas desta lesão em particular: a obtenção de um diagnóstico correto pode ser algo complicado.

Devem ser descartadas outras patologias, tais como tendinopatias, periostite e síndrome compartimental, entre outras condições. É importante consultar um médico para fazer os exames necessários e, assim, chegar a um diagnóstico correto.

Tratamento

O tratamento das fraturas por estresse geralmente se concentra no repouso do membro afetado. Podemos precisar de muletas ou outros suportes físicos para aliviar a carga da perna, mas, seja como for, é muito importante deixar o osso se recuperar.

Na maioria dos casos, após seis semanas, o osso já terá se recuperado e poderemos começar a andar de forma normal novamente.

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Durante esse período, é importante fazer atividades físicas, tais como natação ou ciclismo, ou esportes que não gerem grandes pressões sobre o osso afetado, a fim de manter o condicionamento físico e a reciclagem normal do tecido ósseo.

Também podemos tomar medicamentos anti-inflamatórios para ajudar a reduzir os sintomas, se acharmos necessário. Outra alternativa é aplicar gelo ou compressas frias na área afetada, o que também ajudará a controlar a inflamação.

Em seguida, começará o processo de recuperação. Nessa fase após a lesão, devemos nos concentrar no treinamento de força, pois os músculos serão os responsáveis ​​por subtrair a carga dos ossos. Com músculos fortes e em boas condições, a possibilidade de uma recaída será reduzida de forma significativa.

Por fim, também será importante aumentar a carga pouco a pouco, ou seja, não voltar a praticar esportes como se nada tivesse acontecido. Assim, devemos começar fazendo o mínimo e então aumentar o tempo e as cargas gradualmente, para que o nosso corpo se acostume.


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