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O alongamento estático versus o alongamento balístico

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Entre os tipos de alongamento mais realizados nas sessões de treinamento, estão o alongamento estático e o balístico. Embora sejam semelhantes, existem algumas diferenças entre eles.
O alongamento estático versus o alongamento balístico
Última atualização: 15 novembro, 2019

O alongamento é uma parte fundamental da rotina de exercícios. Após um dia na academia, os músculos precisam liberar as tensões do esforço realizado. Para isso, podemos realizar o alongamento estático ou o balístico.

Se não fizermos esses alongamentos adequadamente, a dor virá e, na pior das hipóteses, as lesões. Nesse sentido, cada atleta optará pelo alongamento estático ou balístico. Ambos os tipos podem fornecer resultados antagônicos se não houver supervisão adequada.

Um alongamento estático é aquele em que o músculo é suavemente alongado, com uma demanda leve ou moderada. Por outro lado, no balístico, apela-se para um movimento de rebote. Esse é específico para determinados esportes, como o futebol.

Alongamento estático: o que é?

É o tipo de alongamento mais usado, juntamente com o alongamento dinâmico. Em geral, os alongamentos são executados para dar agilidade aos músculos e articulações que agiram durante uma sessão de exercícios. Dessa maneira, contraturas são evitadas e o fluxo sanguíneo é acelerado.

Cada disciplina esportiva terá sua própria sequência de alongamento  Além disso, em alguns casos, o objetivo do alongamento é reabilitar um músculo lesionado. Em outros, serve para a recuperação e manutenção dos músculos.

No alongamento estático, o atleta alonga o músculo em repouso, acompanhando o movimento com uma respiração adequada. O músculo permanece alongado em três ou quatro respirações, durante as quais você tenta alongá-lo um pouco mais a cada expiração.

A característica que dá o nome de “estático” é que, durante o processo, a musculatura não intervém. Esses movimentos lentos dificilmente exigem gasto de energia. Nesse sentido, o relaxamento muscular ocorre a um nível profundo, o que incentiva um aumento do suprimento sanguíneo.

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O alongamento estático pode ser ativo ou passivo. No primeiro caso, o próprio atleta estica o músculo antagônico. No segundo, um elemento externo é usado: uma cadeira, uma parede, um parceiro. A premissa é levar o músculo a um limite confortável em ambos os casos.

Uma variante: o isométrico

Também é contado nesse tipo de trabalho muscular o alongamento isométrico. É um tipo de alongamento no qual o músculo trabalhado é esticado na direção oposta ao alongamento. Por outro lado, existe outro tipo de alongamento estático: o método de facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP).

O FNP requer quatro fases, nas quais o alongamento isométrico é combinado com o estático. Basicamente, você começa a esticar um músculo da maneira usual e depois atinge a contração isométrica.

Essa força é mantida por seis ou sete vezes e a tensão deve então ser diminuída. Para finalizar, o alongamento estático do início é novamente realizado, mas agora com maior mobilidade, graças à tensão liberada.

Ao contrário do estático, o alongamento dinâmico é realizado ativamente, embora não tenha o mesmo impacto que o alongamento balístico.

Para entender o que é, note que a parte “dinâmica” se refere a trechos que acrescentam movimentos suaves. Por esse motivo, a dinâmica é considerada um aquecimento, uma etapa anterior ao treino de condicionamento físico.

Alongamento balístico: benefícios e contraindicações

O problema do alongamento balístico ocorre se ele for feito como aquecimento antes da atividade física. Eles são movimentos rápidos que ativam o reflexo muscular, portanto, se feito sem preparação prévia, eles podem causar lesões ou contraturas.

No entanto, essa variante para alongar os músculos é frequentemente aplicada em disciplinas como dança, artes marciais ou ginástica rítmica. Por ser um alongamento que agrega movimento, ele é incluído na dinâmica. No entanto, no caso da balística, o músculo se estica e se retrai abruptamente.

Se o alongamento estático mantém o músculo de uma maneira fixa em sua extensão máxima, o balístico faz com que o músculo se estique repetidamente e rapidamente. Nesse sentido, o efeito de repentinamente esticar um músculo tensionado é considerado contraproducente e até perigoso.

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Como conclusão, podemos dar um exemplo no qual se deseja alongar a coluna vertebral e os isquiotibiais.

  • Um alongamento estático visa tocar os dedos dos pés e manter a postura por 10 a 15 segundos.
  • Um treinamento balístico procurará se levantar e voltar a descer, seguindo uma velocidade constante.

No primeiro caso, o músculo está relaxado; no segundo, a tensão e o desempenho entram em cena. Qual é o melhor? Não é possível especificar uma resposta. É necessário fazer uma análise personalizada. Como sempre, tudo depende de cada caso particular.


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