A dieta murciana: conheça seus benefícios

A dieta murciana é caracterizada pelo alto consumo de peixes e vegetais. Esses alimentos trazem uma série de benefícios quando consumidos regularmente. Por esse motivo, a dieta murciana pode ser benéfica para a sua saúde.
Afinal, é uma variante da dieta mediterrânea, que já foi estudada e classificada como cardioprotetora. A seguir, vamos dizer quais são os benefícios desse método alimentar para a saúde. Anote e acrescente mais peixe e vegetais à sua dieta para reduzir o risco de desenvolver doenças complexas a longo prazo.
A dieta murciana fornece antioxidantes
A dieta murciana é caracterizada principalmente pelo alto teor de fitonutrientes com capacidade anti-inflamatória e antioxidante. Esses compostos são considerados saudáveis, pois estão associados a uma menor incidência de diversas doenças.
De acordo com uma pesquisa publicada na revista Atherosclerosis, o consumo de tomate, por exemplo, está ligado a um menor risco cardiovascular. Isso se deve à presença nos alimentos de um flavonoide conhecido como licopeno, que neutraliza a oxidação e a produção dos radicais livres.
Os fitonutrientes são encontrados principalmente em produtos à base de plantas, como frutas e vegetais. Além disso, as especiarias e os chás contêm esses nutrientes. Por isso, seu consumo é recomendado regularmente para promover a boa saúde.

Mais peixes, saúde melhor
Outro benefício da dieta murciana tem a ver com o consumo de peixes. Embora seja verdade que esse método de alimentação prioriza a ingestão de peixes brancos em relação aos azuis, mesmo o consumo destes continua tendo efeitos positivos para a saúde.
Os frutos do mar, além de conterem ácidos graxos essenciais, são uma excelente fonte de proteínas. Assim, garantir o fornecimento desses nutrientes diminui a perda de massa muscular na vida adulta.
Um estudo publicado pela Nutrition Research garante que a combinação de uma ingestão adequada de proteínas e exercícios regulares é capaz de prevenir o aparecimento de sarcopenia.
As tendências científicas atuais afirmam que priorizar o consumo de peixes em relação à carne é uma boa decisão no planejamento de uma alimentação saudável. A dieta murciana obedece a essa premissa, por isso se posiciona como um modelo alimentar adequado e recomendado.
A dieta murciana e os carboidratos
Um dos aspectos mais criticados da dieta mediterrânea é a presença de pão em abundância. Na dieta murciana, entretanto, esse aspecto é corrigido. Embora os carboidratos estejam presentes, eles geralmente vêm de alimentos integrais ou de grãos inteiros.
Os carboidratos fornecidos por esse modelo alimentar tendem a ser de baixo índice glicêmico – ou seja, demoram mais para ser digeridos. Por esse motivo, a saúde metabólica não fica em risco.
O fato de incluir farinhas refinadas ou alimentos com alto teor de açúcar na dieta habitual pode levar ao aparecimento de doenças como o diabetes, hoje irreversíveis. Mesmo a obesidade e alguns tipos de câncer também estão associados a uma ingestão de açúcar superior à recomendada.

A dieta murciana é boa para a saúde
Como vimos, a dieta murciana é uma boa ideia quando se trata de saúde. Seu alto teor de vegetais garante a presença de antioxidantes e micronutrientes, o que reduz a incidência de doenças não transmissíveis.
Por outro lado, o fato de priorizar o consumo de peixes garante um fornecimento constante de proteínas, essenciais para evitar o catabolismo proteico. Além disso, a dieta murciana elimina do seu espectro alimentar todos os produtos feitos de açúcares simples, que podem afetar negativamente a saúde pancreática.
Para ter uma boa saúde, lembre-se de combinar uma dieta adequada com exercícios físicos regulares. Comer alimentos frescos e restringir alimentos processados também ajuda a reduzir o risco de desenvolver doenças complexas.
Por fim, tente eliminar as toxinas da dieta, como o álcool ou o tabaco, já que são prejudiciais em qualquer quantidade. Com todos esses hábitos saudáveis, a dieta murciana pode realmente contribuir para a sua saúde!
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- Cheng HM., Koutsidis G., Lodge JK., Ashor A., et al., Tomato and lycopene supplementation and cardiovascular risk factors: a systematic review and meta analysis. Atherosclerosis, 2017. 257: 100-108.
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