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O que é a fisioterapia respiratória?

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A fisioterapia tem várias técnicas para nos ajudar a respirar melhor e com mais eficiência. Confira algumas delas a seguir.
O que é a fisioterapia respiratória?
Última atualização: 24 abril, 2020

Embora o escopo desta especialidade seja desconhecido para muitas pessoas, na verdade, a fisioterapia envolve muito mais do que ‘fazer massagens’ em uma área dolorida. Um exemplo claro disso é a fisioterapia respiratória, sobre a qual vamos falar no artigo a seguir.

O que é a fisioterapia respiratória?

A fisioterapia respiratória abrange o conjunto de técnicas destinadas a prevenir, estabilizar ou tratar problemas relacionados ao sistema respiratório ou às estruturas que o influenciam.

Assim, os principais elementos sobre os quais a fisioterapia respiratória atuará serão os pulmões e os músculos respiratórios, tanto os que ajudam na inspiração quanto os que ajudam na expiração.

Um pouco de fisiologia

Dentre os músculos inspiratórios, o mais importante é o diafragma, que se origina e se insere na caixa torácica, e que geralmente é descrito como tendo a forma de um paraquedas.

Quando se contrai, ele abre espaço para que os pulmões possam se expandir e, a menos que isso seja evitado de propósito, a pressão negativa dos pulmões fará com que eles se encham de ar. 

Os músculos intercostais externos também ajudam nessa função. Eles puxam as costelas para abrir a caixa torácica e dar mais espaço para os pulmões. 

Quanto à expiração, cabe destacar que, em repouso, ela ocorre de forma passiva. Após a contração, os músculos inspiratórios retornam à sua posição original, diminuindo assim o espaço que os pulmões podem ocupar.

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Eles não conseguem mais conter o ar que está dentro deles e, assim, ele sai por pressão positiva. No entanto, quando queremos forçar uma expiração, os músculos abdominais e intercostais internos podem exercer força sobre a caixa torácica para fechá-la. Isso acontece, por exemplo, quando tossimos, vomitamos ou defecamos.

Objetivos e técnicas

Agora que já conhecemos as estruturas das quais vamos falar, é importante esclarecer o objetivo da fisioterapia respiratóriaEla tem como principal objetivo a obtenção da correta ventilação e perfusão ou absorção do ar.

Ou seja, ela contribui para recebermos oxigênio suficiente e para que os pulmões possam transmiti-lo ao sangue de maneira eficiente. Além disso, o seu objetivo secundário será o de eliminar as secreções respiratórias para garantir que os alvéolos estejam livres e desobstruídos.

Técnicas de fisioterapia respiratória

  • Respiração diafragmática. O primeiro passo será garantir que estamos respirando corretamente. Como vimos, o diafragma é o principal músculo de inspiração e, portanto, ele deve estar em boas condições. Assim, devemos nos acostumar a respirar inflando a barriga, e não fazendo o tipo de respiração na qual é o nosso peito que infla quando inspiramos o ar.
  • Treinamento muscular. Esta seção se relaciona com todos os músculos da respiração. Exercícios como inspirar todo o ar que conseguirmos, segurá-lo durante cinco segundos e então expirar suavemente ajudam o nosso corpo a ficar preparado para uma necessidade futura. Sair para correr ou fazer treinos intensos também nos ajudará nesse sentido, já que isso nos forçará a trabalhar essa musculatura.
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  • Declinação. O objetivo aqui é promover o esvaziamento das secreções respiratórias, com a ajuda da ação da gravidade. O fisioterapeuta nos colocará nas posições mais eficientes – virados para cima, de bruços ou de lado, com almofadas em diferentes partes do corpo – sobre um plano inclinado para que, conforme formos respirando corretamente, o muco saia dos pulmões.
  • Percussão. Sabendo onde estão as secreções respiratórias, o fisioterapeuta nos colocará na melhor das posições mencionadas acima e baterá na caixa torácica levemente. Essas batidas são feitas em sentido cranial e também buscam promover a expulsão das secreções.

Em resumo, essas serão as técnicas básicas para reeducar a respiração e obter uma boa oxigenação do sangue. No entanto, pode haver casos nos quais a fisioterapia não consiga melhorar a condição do paciente – caso ele tenha uma condição mais complexa.

Nesses casos, será necessário optar por técnicas médicas mais invasivas, tais como a aspiração das secreções ou a lavagem brônquica. Essas últimas são feitas após o devido encaminhamento médico e sob rigorosa supervisão profissional.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


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