Os melhores antioxidantes para atletas
Os antioxidantes são substâncias capazes de reduzir ou mitigar o dano celular e muscular. Para os atletas, isso é de especial importância, uma vez que a prática de exercício físico intenso aumenta os marcadores de oxidação. Isso pode acelerar o envelhecimento, a menos que seja mantida uma dieta adequada.
Além disso, o próprio dano celular tem certa relação com o risco de lesão. Dessa forma, ao adequar a alimentação, também é possível reduzir a incidência de rupturas musculares e de problemas associados ao tecido magro.
Vamos apresentar os alimentos com a maior quantidade de substâncias antioxidantes para que eles sejam incluídos na sua dieta regularmente. Não perca!
Os mirtilos e seu potencial antioxidante
Os mirtilos, assim como outras frutas vermelhas, tais como açaí ou framboesa, apresentam um forte caráter antioxidante. Isso ocorre por causa da presença de fitoquímicos denominados antocianinas na sua composição.
Essas substâncias têm a capacidade de combater o estresse oxidativo e a formação de radicais livres, conforme afirma um artigo publicado na revista International Journal of Molecular Sciences. Os frutos silvestres, em geral, são ricos nesse flavonoide.
Por esse motivo, é recomendável incluí-los na dieta regularmente, tanto para as pessoas sedentárias quanto para os atletas. O seu consumo após exercícios extenuantes pode ajudar a estimular os processos de recuperação do tecido muscular, bem como a reduzir a formação de radicais livres associados ao desenvolvimento de patologias a longo prazo.
Tomate
O tomate é um vegetal presente em quase todas as dietas. Ele contém uma substância chamada licopeno, que tem um alto poder antioxidante. Esse nutriente é capaz de reduzir o risco cardiovascular por meio da redução da oxidação da lipoproteína LDL. Assim afirma um estudo publicado na revista Food Chemistry.
O licopeno é essencial para garantir o bom estado de saúde dos homens, devido à sua capacidade de proteção contra o desenvolvimento do câncer de próstata. Além disso, no caso dos atletas, ele tem um valor agregado, uma vez que esses indivíduos apresentam maiores níveis de oxidação e dano celular.
Incluir o tomate na dieta de forma recorrente ajuda a melhorar a recuperação muscular e a mitigar os danos aos tecidos.
Cúrcuma como uma das especiarias mais antioxidantes
Trata-se de uma das especiarias que estão na moda. Originária de países asiáticos, a cúrcuma possui uma substância no seu interior, a curcumina, caracterizada pelo seu poder antioxidante.
Atualmente, estão sendo investigados os efeitos da suplementação com esse nutriente na melhora da recuperação muscular. No entanto, já foi demonstrado que ela reduz os danos aos tecidos. Só falta saber se ela interfere ou não nas adaptações do músculo ao exercício.
No entanto, ainda é necessário esclarecer um protocolo para a sua implantação como suplemento esportivo. Por enquanto, parece bastante claro que incluir essa especiaria na dieta reduz o aparecimento de radicais livres. Além disso, o seu consumo regular está associado à prevenção de doenças complexas.
Taninos
Presentes nas uvas, os taninos são a razão pela qual até recentemente era recomendado incluir uma taça de vinho nas refeições para promover a saúde cardiovascular. Atualmente, a recomendação quanto ao álcool mudou: qualquer dose é desaconselhada.
No entanto, a ingestão de uvas tem um impacto positivo na prevenção de doenças complexas, graças à presença de taninos no seu interior. No âmbito esportivo, essas substâncias são capazes de prevenir e mitigar o dano celular, o que ajuda a combater os processos que causam o envelhecimento.
Adicione antioxidantes à sua dieta!
Para manter a formação de radicais livres sob controle e reduzir o risco de lesão muscular, é essencial incluir antioxidantes na dieta. Para isso, é necessário recorrer a alimentos vegetais, ricos nessa classe de nutrientes.
Os frutos silvestres, os vegetais vermelhos e as especiarias são ricos em flavonoides e fitoquímicos com essas características. Conforme explicamos anteriormente, o seu consumo regular ajuda a controlar a inflamação e o dano muscular.
No entanto, não é necessário complementar a dieta com doses excessivas de compostos antioxidantes, pelo menos não até o momento. O consumo excessivo pode interferir nas adaptações musculares ao exercício e limitar o processo de supercompensação. Entretanto, nas quantidades adequadas, é positivo incluir vegetais ricos em substâncias antioxidantes na dieta.
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