Visitamos Olímpia, cidade onde nasceram os Jogos Olímpicos

Olímpia é uma cidade grega que todo fã dos Jogos Olímpicos deveria visitar para respirar o mesmo ar que os antigos atletas.
Visitamos Olímpia, cidade onde nasceram os Jogos Olímpicos

Última atualização: 15 maio, 2020

Se você for um fã das Olimpíadas, certamente vai querer saber onde elas se originarem, milhares de anos atrás. Por isso, neste artigo, percorremos Olímpia na Grécia, o berço dos Jogos Olímpicos.

Olímpia, onde nasceram os Jogos Olímpicos

No pé do Monte Kronio e à direita do rio Alfeu, Olímpia abrigava um dos quatro Jogos Olímpicos da Antiguidade – em honra ao deus Zeus –, que eram celebrados a cada quatro anos, entre junho e julho, desde 776 a.C. Algumas das modalidades disputadas eram a luta, as corridas de carros e os lançamentos de dardo e de disco.

Os Jogos Olímpicos da Antiguidade foram abolidos no ano de 393 pelo Imperador Teodósio e, assim, todos os edifícios e instalações deixaram de ser usadas. Além disso, muitas foram derrubadas ou destruídas, e assim foram perdidas para sempre.

No entanto, no final do século XIX, o Barão Pierre de Coubertin “restabeleceu” os Jogos Olímpicos e organizou a primeira edição em Atenas 1896.

O Estádio Olímpico de Olímpia é o cenário onde se acende a chama olímpica – que, logo, percorre todo o mundo –, mediante o reflexo da luz solar em um espelho, como uma espécie de ato simbólico.

Em 1989, o sítio arqueológico de Olímpia foi declarado como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, devido à grande importância histórica de suas ruínas.

Como chegar e o que ver em Olímpia

É possível chegar a Olímpia vindo da capital grega, Atenas, ou então de diferentes pontos do país por meio da estrada. Existem duas possíveis rotas, muito turísticas e pitorescas: Corinto-Patras-Pírgos ou Corinto-Trípoli-Arcádia. De ônibus, demora aproximadamente cinco horas e meia para chegar.

Visitamos Olímpia, onde nasceram os Jogos Olímpicos

Durante o percurso por Olímpia, podemos respirar o olimpismo na sua máxima expressão e, com certeza, imaginar como eram as competições na antiguidade. Os pontos de maior destaque dessa cidade são:

1. Zona arqueológica

Podemos começar com o prato principal e aprender sobre a história de Olímpia, incluindo o passeio pelo Estádio Olímpico, pelas ruínas do ginásio onde se inscreviam os participantes – todos homens –, a oficina de Fídias, a casa dos Sacerdotes (Leonidaion) e o Templo de Zeus.

Este último é, talvez, o lugar mais icônico de Olímpia. Sabe-se que ele abrigava uma grande estátua em honra a esse deus – destruída em um incêndio. Hoje só uma coluna continua em pé.

Para acessar o Estádio Olímpico – capa deste artigo – devemos atravessar um arco. Ainda estão conservados todos os assentos dos juízes e as linhas de largada. E, além disso, você pode fingir ser um atleta em plena corrida!

Por último, nessa região se encontra o Templo de Hera – o melhor conservado de toda Olímpia. Construído em estilo dórico e com um templo circular, fica ao lado do ninfeu e é belíssimo.

2. Museu arqueológico de Olímpia

Outro lugar imperdível durante o nosso passeio por Olímpia. No museu ficam diferentes peças que foram coletadas nos trabalhos de escavação. Por exemplo, há partes do templo de Zeus ou da oficina de Fídias.

3. Museu dos Jogos Antigos

Embora nem todos visitem essa parte do sítio arqueológico de Olímpia, você não pode perder esse passeio se quiser continuar aprendendo sobre os Jogos Olímpicos da Antiguidade.

Nas suas salas, são exibidos mosaicos e pinturas, assim como também restos arqueológicos relacionados às competições, incluindo uma grande quantidade de esculturas.

Visitamos Olímpia, onde nasceram os Jogos Olímpicos

Algumas dicas para visitar Olímpia: o horário é das 8h às 20h no verão e das 8h às 17h no inverno, e a entrada custa 12 euros por pessoa (só se pode pagar em dinheiro).

A visita turística costuma durar de duas a três horas, tempo suficiente para percorrer tranquilamente e tirar fotos. No entanto, se você entrar no museu, vai demorar mais uma hora.

Leve em conta que não há muitos espaços com sombra nem lugares onde comprar água. E, por último, lembre-se de que se trata de uma jazida arqueológica e, portanto, devemos agir com consciência, com respeito e sem tocar nem acessar lugares proibidos.


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