Relembre as melhores corridas na chuva
As corridas na chuva têm algo especial. Em geral são mais excitantes e fazem com que todos os carros fiquem mais igualados. A seguir, lembramos as melhores corridas na chuva da história da Fórmula 1.
Quando a chuva cai, a habilidade do piloto se destaca acima da potência do carro, por isso, essa é a melhor maneira de ver o talento dos pilotos.
As melhores corridas na chuva:
É difícil situar a linha entre segurança e espetáculo e garantir o primeiro sem sacrificar o segundo. Nos últimos anos, vimos corridas em que, devido à chuva, a maioria das voltas ocorreu atrás do safety car ou foram paralisadas continuamente.
Felizmente, pudemos aproveitar essas outras corridas emocionantes:
Grande Prêmio de Mônaco de 1984
Para muitos esta é uma das melhores corridas na chuva e também o nascimento de Senna como um dos melhores pilotos da história.
A temporada de 1984 tinha um claro favorito: Alain Prost. O que o francês não esperava é que um jovem brasileiro chamado Ayrton Senna dificultaria as coisas para ele com um modesto Toleman.
Durante toda a corrida, uma forte chuva caía nas ruas de Mônaco. Ayrton Senna, que sempre foi caracterizado por ser competitivo na pista molhada, foi subindo da décima terceira posição. Pouco a pouco, foi superando cada um de seus rivais até alcançar o líder da corrida, Alain Prost.
Quando o brasileiro se aproximava perigosamente da primeira posição, a corrida foi suspensa. Nunca saberemos se Senna teria conseguido superar Prost, o que está claro é que é uma das melhores corridas da história da Fórmula 1.
Grande Prêmio da Áustria de 1975
O Grande Prêmio da Áustria de 1975 teve mais do que chuva, foi um dilúvio. Antes de chegar no domingo, parecia que seria uma corrida tranquila, em que, dada a diferença de pontos com que chegou ao circuito, Niki Lauda se consagraria campeão do mundo.
Em vez disso, tudo aconteceu ao contrário: o dilúvio protagonizou a corrida e um convidado surpresa chamado Vittorio Brambilla apareceu.
A largada teve que ser atrasada pela chuva. Quando o semáforo apagou, Lauda assumiu a liderança, seguido de Hunt. Para a surpresa de todos, Vittorio Brambilla subiu para o terceiro lugar.
Em meio a chuva, Hunt começou a ter problemas no motor que diminuíram seu ritmo e Lauda cometeu uma falha que o relegou para a quarta posição.
Para a surpresa de todos, Brambilla havia se tornado o líder da corrida. Mais surpreendente foi que, devido à maior intensidade da chuva, a corrida foi suspensa. Desta forma, Brambilla venceu sua primeira e única corrida na Fórmula 1.
Grande Prêmio do Brasil de 2008
O Grande Prêmio do Brasil de 2008 foi uma das finais de campeonato mais emocionantes. Até a última curva não estava decidido quem era o campeão mundial, em parte devido à chuva intermitente que esteve presente durante toda a corrida.
Hamilton chegou ao circuito de Interlagos com uma grande probabilidade de ser campeão mundial, apesar de Felipe Massa também ter a esperança de vencer o Grande Prêmio em casa.
Desde o início, o piloto inglês teve muitos contratempos que o fizeram perder a liderança da corrida. Como se não bastasse, a chuva apareceu com maior intensidade nas últimas voltas, por este motivo, todos os pilotos passaram pelos boxes para colocar os pneus para pista molhada.
O único que demorou a entrar foi Timo Glock, por isso ficou na frente da corrida. Isso fez matematicamente o campeão de Massa ao cruzar a linha de chegada.
Glock então entrou nos boxes, o que fez Hamilton ganhar uma posição e terminar a corrida uma posição à frente do que era esperado, o que lhe deu o título de campeão mundial.
O rosto de Massa quando foi informado de que não era campeão, sua família comemorando um título inexistente e as lágrimas no pódio do brasileiro fazem parte da história da Fórmula 1.
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