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O melhor quinteto mundial da história do basquete

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Se você é fã de basquete e gosta de saber sobre as lendas que brilharam neste esporte, não perca nossa seleção com os melhores jogadores não americanos de todos os tempos.
O melhor quinteto mundial da história do basquete
Última atualização: 03 maio, 2019

É claro que, quando falamos do melhor quinteto mundial da história, é necessário deixar de fora os jogadores americanos. Caso contrário, formaríamos um quinteto com Johnson, Jordan, James, Duncan e O’Neal. Falando de jogadores não americanos, estes são os que deveriam formar este hipotético Dream Team.

O melhor quinteto da história do basquete

Tony Parker

William Anthony Parker nasceu em Bruges, na Bélgica, em 17 de maio de 1982. O armador ainda está ativo atuando pelo San Antonio Spurs da NBA e como capitão da seleção francesa de basquete.

Certamente estamos falando do melhor armador europeu; isso é comprovado pelo histórico de Oh la lá Parker’.

Em 2007, ele foi nomeado MVP de uma final da NBA – o primeiro jogador europeu da história a consegui-lo – após levantar seu terceiro título de campeão da NBA; ele ainda conquistaria outro em 2014, para um total de quatro.

Além disso, vale destacar que ele só perdeu uma série de finais da NBA, em 2013. Atualmente, é o jogador com mais assistências na história dos Spurs. Além disso, guiou a França para a conquista de seu único triunfo internacional, o Eurobasket de 2013.

Em termos de números, Tony Parker em toda a sua carreira fez uma média de 16,2 pontos; 2,8 rebotes e 5,8 assistências por partida.

Drazen Petrovic

Apelidado de “Mozart do basquete”, desenvolveu praticamente toda a sua carreira no Cibona Zagreb, equipe bem poderosa a nível europeu e que rivalizava com os grandes como o Real Madrid ou o Zalgiris Kaunas.

Após um breve período no Real Madrid em 1988/1989, mudou-se para os Estados Unidos após o Portland Trail Blazers desembolsar $1,5 milhões para a sua saída.

Embora não tenha brilhado no time de Rip City, sua chegada a uma equipe jovem como o New Jersey Nets foi o impulso que lhe faltava para começar a exibir o basquete que havia deslumbrado na Europa. Isso é demonstrado por seus números: 15,4 pontos; 2,3 rebotes e 2,4 assistências em média por partida.

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Imagem: nba.com

Suas grandes atuações em clubes também foram correspondidas por conquistas a nível internacional. Entre elas, cabe ressaltar a medalha de ouro obtida no Mundial da Argentina em 1990, quando ainda jogava pela seleção iugoslava.

Tudo isso fez com que sua camisa 3 fosse aposentada da quadra dos Nets, e com que se tornasse um ícone no país croata. Deve-se, principalmente, ao carinho que despertava nos fãs e ao fim trágico que sofreu.

Toni Kukoc

É considerado um dos melhores jogadores europeus de basquete da história. Por onde passava, sempre usava o número 7.

Depois de desenvolver sua carreira na Europa, no mítico Jugoplastika Split e do não menos famoso Benetton Treviso, na temporada de 93/94 The Waiter decidiu dar o salto para a NBA e desembarcar no Chicago Bulls, equipe que tinha seus direitos desde duas temporadas atrás.

Apesar de jogar habitualmente na posição de ala, suas condições físicas e técnicas o permitiam atuar em quase qualquer lugar da quadra.

Esta versatilidade fez com que ele se tornasse uma peça importante no Bulls de Jordan, etapa na qual ele viveu sua melhor versão e conquistou três anéis de campeão consecutivos.

A nível internacional, deu a seu país oito medalhas com sua seleção, depois de defender primeiro as cores da Iugoslávia e posteriormente as da Croácia. Entre essas medalhas, vale ressaltar a medalha de ouro obtida no Mundial da Argentina em 1990.

Dirk Nowitzki 

Sem dúvida esta foi a posição mais difícil do quinteto para definir, por termos entre os candidatos o melhor jogador espanhol da história: Pau Gasol.

No entanto, parece claro que o melhor jogador na posição de ‘4’ – e possivelmente o melhor jogador europeu da história –  é o 41 do Dallas Mavericks, Dirk Nowitzki.

Depois de jogar quatro temporadas na equipe alemã DJK Würzburg, onde ele conseguiu o acesso à Bundesliga, terminar seus estudos e realizar o serviço militar em seu país, com apenas 20 anos se apresentou ao draft da NBA. Naquela época, ele foi selecionado na posição número nove pela equipe na qual ainda atua.

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Entre os sucessos implicados por sua inclusão neste time, Dirk conta com um anel de campeão da NBA e um título de MVP das finais da temporada 2010-2011.

Como se isso não bastasse, foi All-Star 13 vezes, quatro vezes escolhidos na equipe ideal da NBA – 2005, 2006, 2007 e 2009, cinco vezes na segunda equipe – 2002, 2003, 2008, 2010 e 2011 – e três vezes na terceira equipe – 2001, 2004, 2012.

Além disso, ele é o primeiro e único jogador europeu a ter conquistado o título de MVP da temporada na NBA, em 2007. Também foi o primeiro a vencer o concurso de triplos do All-Star Game da NBA, em 2006.

A nível internacional, Dirk tem sido o líder indiscutível da seleção alemã por muitos anos. Com essa camisa, ganhou a medalha de bronze na Copa do Mundo de Indianápolis em 2002 e a prata no Campeonato Europeu em 2005. Em ambas as ocasiões, obteve o prêmio de maior pontuador do torneio e foi eleito MVP.

Arvydas Sabonis

Para fechar este melhor quinteto mundial, não podíamos deixar de fora um dos melhores jogadores do basquete europeu. Sem dúvida é o pivô com a melhor visão do jogo que já foi visto no velho continente.

Após dominar o basquete europeu no Zalgiris, no Fórum Valladolid e no Real Madrid, em 1995, com 31 anos, assinou um contrato com o Portland Trail Blazers. Nessa mesma temporada, foi vice-campeão dos prêmios Revelação do Ano e Sexto Homem do Ano.

Seu estilo de jogo era muito eficaz na NBA; no entanto, sempre ficará na mente dos fãs “o que poderia ter sido” caso tivesse entrado na NBA algumas temporadas antes e sem as lesões que reduziram significativamente sua mobilidade.

Sem dúvida, os sucessos de Sabonis chegaram a nível internacional, representando a equipe soviética.

Entre eles, cabe ressaltar os seguintes: medalha de ouro no Mundial de 1982; medalha de prata no Mundial de 1986 contra os Estados Unidos de David Robinson; e ouro olímpico em Seul, em 1988, depois de eliminar os EUA nas semifinais.

É claro que este quinteto admite variações e opiniões diversas. Felizmente para os espectadores, este esporte tem sido berço de muitos talentos dos quais ainda nos lembramos hoje.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.