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8 ingredientes que devemos evitar na alimentação

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Hoje em dia, muitos alimentos contêm uma série de compostos que não favorecem em nada a nossa saúde e cujo único propósito é reduzir custos e maximizar o prazo de validade dos alimentos; esteja atento para evitá-los tanto quanto possível
8 ingredientes que devemos evitar na alimentação
Última atualização: 21 março, 2019

Muitos corantes artificiais, adoçantes e emulsificantes vêm sendo introduzidos nos alimentos, o que afeta a nossa saúde. A seguir, trazemos uma lista com os ingredientes que devemos evitar nos alimentos tanto quanto possível.

Os ingredientes que devemos evitar: adoçantes artificiais

Estudos têm mostrado que provar algo doce aumenta a fome, independentemente das calorias, e o consumo de adoçantes artificiais causa maior ganho de peso do que consumir açúcar.

O aspartame parece ter o efeito mais visível, mas o mesmo se aplica a outros adoçantes artificiais, como a sucralose; ela pode causar ou agravar a doença inflamatória intestinal, pois interfere na função gastrointestinal.

Os adoçantes artificiais aumentam o risco de diabetes. Um estudo recente na revista Nature mostra que eles alteram negativamente sua microbiota intestinal. Por exemplo, o adoçante artificial mais vendido, o Splenda ou sucralose, pode destruir até 50% de sua flora intestinal benéfica.

Gorduras trans e óleos vegetais

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Em primeiro lugar, as gorduras trans promovem a inflamação, que é um ponto de referência para a maioria das doenças crônicas. Elas também interferem na função básica da membrana celular, o que pode ser uma parta de entrada para o câncer, diabetes e doenças cardiovasculares.

As gorduras trans podem aumentar radicalmente o risco de acidente vascular cerebral. Um estudo em 2010 envolvendo mulheres na pós-menopausa constatou uma incidência 30% maior de acidentes vasculares cerebrais isquêmicos entre mulheres cuja ingestão diária de gordura trans era mais alta.

Com relação aos óleos vegetais hidrogenados, eles estão presentes na maioria dos alimentos processados, incluindo biscoitos, frituras e muitos outros.

Hoje em dia, as pessoas nos Estados Unidos comem mais de 1.000.000 vezes mais óleos vegetais do que no início do século XX; eles representam entre sete e oito por cento de todas as calorias consumidas.

Ao contrário das gorduras trans, os óleos vegetais continuam a ser ignorados, embora se tornem subprodutos tóxicos da oxidação quando aquecidos. Sem dúvida, um dos principais ingredientes que devemos evitar.

Sabores artificiais

Alguns sabores artificiais podem representar preocupações muito sérias para a nossa saúde. Por exemplo, o sabor de manteiga adicionado à pipoca de micro-ondas é fornecido pelo componente diacetil.

Ele tem várias implicações na saúde do cérebro e pode contribuir para as placas beta-amiloides, que estão associadas ao desenvolvimento do mal de Alzheimer.

Glutamato monossódico

O glutamato monossódico é uma excitotoxina. Este intensificador de sabor é frequentemente relacionado à comida chinesa, mas atualmente é também adicionado a um número incontável de produtos alimentícios processados, desde alimentos congelados e molhos para saladas até batatas fritas e carnes.

Este componente dos alimentos está diretamente relacionado à obesidade, lesões oculares, dores de cabeça, fadiga, desorientação, depressão, palpitações, dormência e formigamento; consequências suficientes para também ser um dos ingredientes que devemos evitar.

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Corantes

Nove dos corantes alimentares atualmente aprovados nos Estados Unidos estão relacionados a problemas de saúde. Diferentes estudos realizados pela indústria química mostram que podem causar hiperatividade e reações alérgicas, ou até mesmo câncer.

Por exemplo, o Vermelho 40, que é o corante mais utilizado, pode acelerar o aparecimento de tumores no sistema imunológico dos camundongos, enquanto também provoca hiperatividade nas crianças. Outro exemplo é o Azul 2, usado em doces, bebidas, rações para animais de estimação e muito mais, que foi ligado a tumores cerebrais.

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Xarope de milho com alto teor de frutose

O xarope de milho com alto teor de frutose contém a forma livre de monossacarídeos de frutose e glicose. A frutose é metabolizada principalmente no fígado, pois é o único órgão capaz de fazê-lo.

No fígado, a frutose é metabolizada exatamente como o álcool, causando disfunção metabólica mitocondrial da mesma forma que o etanol e outras toxinas. E assim como o álcool, seu corpo converte a frutose diretamente em gordura.

Conservantes

Os conservantes prolongam o prazo de validade dos alimentos, o que aumenta os lucros do fabricante. No entanto, a maioria está relacionada a problemas de saúde, como câncer, reações alérgicas e muito mais. Alguns deles são o nitrito de sódio, o benzoato de sódio ou a azodicarbonamida.

Alimentos transgênicos

O mais recente estudo sobre alimentos transgênicos, que envolveu porcos, foi um dos estudos científicos mais robustos já realizados sobre os efeitos de uma dieta baseada em transgênicos na saúde.

A maioria dos suínos criados nos Estados Unidos é geralmente alimentada com uma mistura de soja transgênica e milho. Os pesquisadores descobriram que essa dieta causa uma inflamação severa no estômago dos porcos.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


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