Conheça a magnetoterapia, seus usos e benefícios

A magnetoterapia aplicada de maneira adequada tem múltiplos benefícios e nenhuma contraindicação.
Conheça a magnetoterapia, seus usos e benefícios

Última atualização: 27 dezembro, 2019

A magnetoterapia pode ser um método terapêutico desconhecido para a maioria da população. No entanto, aplicada corretamente e por um profissional, sua eficácia no tratamento de inúmeras patologias é cada vez mais respaldada pela ciência. Vamos ver seus principais usos e benefícios.

O que é a magnetoterapia?

A magnetoterapia consiste em tratar doenças através do uso de campos magnéticos. Em outras palavras, uma máquina de magnetoterapia utiliza ímãs entre os quais circula uma corrente.

O paciente coloca a área do corpo afetada no meio dessa corrente e, portanto, diretamente no campo eletromagnético gerado entre os ímãs.

Um dos principais efeitos que esses campos magnéticos têm na cura de patologias no corpo humano é a estimulação do metabolismo a nível celular, além de promover o fluxo de íons através das membranas celulares.

Esse último ponto é vital em processos como contraturas ou outros processos crônicos, nos quais esse fluxo é alterado e, portanto, pode não funcionar adequadamente. Como resultado desses dois efeitos celulares, obtemos os benefícios da magnetoterapia:

  • Regeneração de tecidos pela produção de fibroblastos.
  • Relaxamento muscular pelo fluxo correto de íons.
  • Efeito anti-inflamatório, pela estimulação da produção de prostaglandinas.
  • Vasodilatação ou efeito de calor devido ao aumento do metabolismo.
  • Analgesia ou redução da dor, devido ao relaxamento geral e a uma maior contribuição das células reparadoras do sangue.
Magnetoterapia.

Usos

Antes de enumerar as patologias para as quais a magnetoterapia pode ser útil, é preciso destacar um detalhe: é importante estar nas mãos de profissionais que utilizam o maquinário adequado.

A ciência olha com desconfiança para esse tipo de terapia porque objetos como pulseiras ou anéis são vendidos anunciando que têm efeitos quase milagrosos.

No entanto, a corrente gerada por ímãs é insuficiente para penetrar nos tecidos do nosso corpo. E é por isso que, como regra geral, para obter as melhorias que têm sido provadas, precisamos procurar um especialista.

O fisioterapeuta, o hospital ou o centro de saúde devem ter equipamentos de magnetoterapia validados. Geralmente terão aros brancos, que deixarão espaço para colocar a perna, o braço, quadril ou qualquer outra parte do corpo dentro.

Também deve-se destacar que a magnetoterapia normalmente não será uma solução em si mesma. Ou seja, um bom especialista usará a magnetoterapia como recurso dentro de um plano de recuperação mais amplo.

A magnetoterapia pode ser muito benéfica

Dito isso, a magnetoterapia é usada nos seguintes casos:

  • Patologias ósseas, como fraturas ou edemas ósseos.
  • Processos reumáticos nas articulações.
  • Contraturas ou contusões musculares.
  • Entorses, distensões ou tendinites.
  • Distúrbios da circulação periférica.
  • Aceleração da cicatrização.
  • Dores de origem nervosa.

Em todos esses casos, os efeitos anteriormente mencionados induzirão mudanças positivas. Novamente, vale lembrar que a magnetoterapia será uma ferramenta adicional para tratar essas doenças, e não um milagre que curará a patologia sozinha.

Lesão no tornozelo

Por exemplo, no caso das fraturas, devemos respeitar o tempo de imobilização recomendado e o programa de exercícios.

Além disso, diante de uma tendinite, também serão sugeridos exercícios excêntricos. Como podemos ver, abordar patologias de vários pontos de vista terapêuticos diferentes é geralmente mais eficaz.

Contraindicações

Finalmente, outro dos aspectos positivos da magnetoterapia é que ela não possui contraindicações. No entanto, existem certas situações com as quais devemos ter especial cuidado.

Esse é o caso de mulheres grávidas ou que passam por períodos menstruais, pessoas com marca-passos ou doenças virais. Além dessas situações, podemos receber tratamentos de magnetoterapia sem nenhum problema.


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