Fabio Capello: um dos principais técnicos europeus

Fabio Capello conquistou muitos títulos nos anos 90 e início dos anos 2000. Isso fez com que muitas pessoas o considerassem um dos melhores técnicos europeus.
Fabio Capello: um dos principais técnicos europeus

Última atualização: 27 março, 2020

Durante os anos 90, Fabio Capello ganhou quase tudo o que enfrentou como técnico. Por esse motivo, as pessoas o consideram um dos melhores da Europa. Na Itália, ele é um ídolo. Neste artigo, contaremos a história e conheceremos a biografia de Fabio Capello.

Seu começo como jogador

Antes de falar sobre a carreira de Fabio Capello como técnico, dedicaremos algumas linhas para analisar sua carreira como jogador. Embora ele tenha trocado de time em algumas ocasiões, ele sempre jogou em seu país natal, a Itália.

Ele começou em Pieris, onde seu pai Guerrino era técnico. Então ele foi para o SPAL 1907, onde estreou em 1964. Naquela mesma temporada, ele caiu da Série A (mas retornou na temporada seguinte).

A Roma o contratou em 1967 e, embora ele tenha ajudado a equipe a liderar a liga, uma lesão no joelho o manteve fora da maior parte da temporada. Ele foi campeão da Copa da Itália em 1968 com a Roma.

Em 1970, Capello mudou de time para a Juventus, onde jogou 165 jogos em seis temporadas. Depois disso, ele foi para o Milan, onde jogou três temporadas. Ele encerrou sua carreira lá.

Vale destacar também que Fabio Capello representou a seleção italiana em 32 jogos e converteu o único gol que fez com que seu país vencesse a Inglaterra no lendário Estádio de Wembley.

A carreira de Fabio Capello como jogador
Imagem: BeSoccer.

A carreira de Fabio Capello como técnico

Fabio iniciou sua carreira como técnico no mesmo time em que encerrou sua carreira como jogador. Era 1991 e os Rossoneri haviam passado muitas temporadas sem um título.

Foi aí que a era de ouro de Capello começou, também porque contava com jogadores famosos, como Paolo Maldini e Marco Van Basten. Com Capello, o Milan não perdeu por 58 jogos (quase dois anos) e conquistou nada menos que nove títulos.

Em 1996, ele se tornou o técnico do Real Madrid, embora tenha permanecido apenas uma temporada por não ter convencido o time, apesar de ter vencido uma liga. Foi assim que o italiano decidiu voltar para sua casa, o Milan, mas por apenas um dos três anos que lhe foram oferecidos inicialmente.

Capello ficou inativo por um curto período de tempo e voltou a treinar a Roma em 1999. Isso permitiu à equipe da capital italiana ganhar um scudetto após uma década de seca.

Os romanos não gostavam muito dele, por isso ele foi para a Juventus em 2004 e ganhou dois scudettos consecutivos com esse time. Esses títulos posteriormente foram removidos das vitrines do clube devido a um escândalo de manipulação de resultados.

A carreira de Fabio Capello como técnico

Volta para o Real Madrid

Foi então que Capello decidiu renunciar ao cargo e voltou a ser o técnico do Real Madrid. Seu objetivo era encerrar o período de três anos durante o qual a equipe merengue passara sem conquistar títulos.

Mas, mais uma vez, o estilo defensivo do italiano não foi algo que agradou ao time. Também não agradou sua decisão de deixar de fora os titulares David Beckham e Ronaldo. Em 2007, ele foi demitido por seu fraco desempenho.

Pouco tempo depois, ele assumiu o cargo de técnico da seleção da Inglaterra. Depois de várias vitórias, ele entrou na Copa do Mundo na Alemanha, na qual os ingleses foram eliminados na décima sexta rodada pela seleção local. Capello permaneceu no cargo até 2012, quando apresentou sua renúncia.

No entanto, sua carreira como técnico ainda continuaria por um tempo. Ele comandou a seleção russa até julho de 2015, ano em que se demitiu.

Isso foi após se classificar para a Copa do Mundo Brasil 2014. O último time no qual ele atuou como técnico foi o Jiangsu Suning, da Super Liga Chinesa, por menos de uma temporada.

Em resumo, como técnico, Fabio Capello conquistou 14 títulos (nove deles no Milan) e liderou 845 jogos, com um aproveitamento de mais de 65%. Apesar de suas decisões controversas e de seu estilo de jogo, ninguém pode negar que o Sargento é um dos melhores técnicos da Europa.


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