Análise da condução de Sebastian Vettel

O premiado piloto alemão sempre teve a sombra de grandes pilotos sobre sua cabeça, primeiro o de seu compatriota Michael Schumacher e, depois de ir para a Ferrari, o de Fernando Alonso.
Análise da condução de Sebastian Vettel

Última atualização: 10 novembro, 2019

Para a maioria, a adolescência é uma fase cheia de insegurança e falta de jeito, mas também é hora de começar a mostrar suas destrezas e habilidades especiais, e pode ser que elas estejam relacionadas a um volante. Este é o caso de Sebastian Vettel, que fez o seu caminho no mundo do motor em meio a uma competição acirrada.

Os primórdios de Sebastian Vettel

Ele nasceu na Alemanha em 3 de julho de 1987 e, aos 8 anos, começou na categoria de kart, onde demonstrou sua grande habilidade ao vencer vários campeonatos.

Já em 2003, ele conquistou um lugar em uma das categorias de monopostos para jovens, especificamente na Fórmula BMW. Ele conquistou 18 vitórias das 20 possíveis.

Em 2005 ele faz sua aparição na Fórmula 3. Graças a sua vitória na temporada anterior na Fórmula BMW, ele testou um carro de F1; uma Williams FW27. Ele continuou competindo na Fórmula 3 e conseguiu subir no pódio repetidamente.

Sua mudança para a Fórmula 1

Seu bom desempenho não passou despercebido, e em 2006 ele se tornou um piloto de testes da equipe da BMW Sauber, fazendo sua estréia ao participar do Grande Prêmio dos EUA, substituindo Robert Kubica.

Com essa aparição e o resto de seu histórico, ele fez outra equipe da F1 olhar para ele. No ano de 2008, ele já era um piloto oficial da equipe da Toro Rosso. Durante sua primeira temporada, ele conseguiu uma pole e uma vitória no Grande Prêmio da Itália, sob uma forte chuva.

Carro da fórmula 1

No ano seguinte, o jovem piloto foi para a equipe Red Bull, a equipe ‘adulta’ do patrocinador gigante, e lutou até o fim, mas não conseguiu vencer o campeonato.

A era vencedora

A determinação e habilidade de Sebastian Vettel começavam a brilhar na primeira divisão. Entre 2010 e 2013, ele alcançou o campeonato mundial de Fórmula 1 quatro vezes seguidas, tornando-se o tricampeão e tetracampeão mais jovem da história.

Mudança de equipe

No ano de 2015, após a saída de Fernando Alonso, o alemão encontra um lugar na prestigiada marca italiana Ferrari, sugerindo que com Sebastian Vettel retornariam os dias de glória do ‘il cavallino rampante’ na Fórmula 1.

No entanto, apesar de ter conseguido vários triunfos e novos recordes para a equipe, mesmo já tendo várias temporadas como piloto vermelho, ele ainda não alcançou o sonho de ganhar o troféu no volante de uma Ferrari. Ele ainda tem muitos anos e, se a sorte não falhar, é só uma questão de tempo.

Carro vermelho da Ferrari

Sebastian Vettel na pista

Ele é uma daquelas pessoas com talento inato. Sua condução do carro é muito sintonizada, esforçando-se para tirar o melhor proveito do carro e, especialmente, combinando-o com seu próprio talento natural.

Talvez sua maior falha seja a falta de controle no momento de tensão máxima na pista, algo que trouxe algumas críticas da Itália, especialmente em contraste com Fernando Alonso.

Há também quem o aponte como um piloto um pouco conservador, sem arriscar nas ultrapassagens, o que para muitos significa falta de espetáculo na sua condução. Nada disso põe em dúvida sua capacidade de usar seus carros até o limite.

Para alguns pilotos, o principal inimigo acaba sendo a própria ambição, e não saber controlar a pressão que o afetou várias corridas.

Nesse sentido, Vettel tem uma grande capacidade de dirigir um carro, mas às vezes não consegue processar as opções que tem na frente dele em um determinado momento, gerando muitas dúvidas em sua performance.

Agora, se há algo que não pode ser tirada de Sebastian Vettel é a sua precisão para sentir ou apreciar o potencial de cada carro. Talvez esta seja uma das razões pelas quais ele é tão respeitado pelos mecânicos e engenheiros das equipes onde ele esteve.

Sebastian Vettel confessa

Mesmo conhecendo suas capacidades e habilidades, este piloto sabe que nem sempre tem o controle sobre todos os fatores que influenciam a categoria superior. As mudanças são introduzidas todos os anos pelos órgãos responsáveis ​​e reguladores.

Além disso, estamos em uma época que, para vencer, não basta apenas o talento do piloto, pois a balança também se inclina com a potência do carro.

Seguramente competindo na categoria superior e conhecendo o alto nível de demanda do time da Ferrari, Sebastian Vettel dará o melhor de si, e talvez na próxima temporada veremos novamente este prodígio da velocidade celebrando uma nova vitória.


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